sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Quando os livros viram estátuas...



Revisitando mais uma vez as belíssimas fotos do Domingo passado e a organizar os eventos deste fim de semana, que passarão mais pelo desporto, musica e gastronomia, mas é claro, lá haveremos de encontrar livros no meio de tudo isso.

De Tomar trago muitas imagens e boas recordações, mas há estátuas que se ligam a nós pelos mais diversos motivos.

O Mostrengo, porque assim que os vi, lembrei-me da declamação na voz do Dizedor, por isso aqui ficam algumas fotos e o vídeo.








Mas o melhor de tudo, para mim, é claro, foi a crueza e a beleza impádiva e singela do quadro de Pedro & Inês, só consigo dizer que me apaixonei por aquela fracção de segundos, entre beijos e carícias, lindo!


"Tu, só tu, puro Amor, com força crua,
Que os corações humanos tanto obriga"


"Do teu Príncipe ali te respondiam
As lembranças que na alma lhe moravam,
Que sempre ante seus olhos te traziam,
Quando dos teus fermosos se apartavam"


Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.


É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.


Numa ode a Saramago, os quadros do Memorial do Convento eram vários, mas de todos destaco o trabalho e a expressão aqui exposta, salientando o trabalho da Quideia Animações.


E continuando em Saramago e apelando aos livros, já que o Festival das Estátuas Vivas foi um roteiro pelos grandes escritores, deixo mais algumas inspirações.



"Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar."



Só vos deixo uma recomendação (para além das leituras) para o ano vão ao Festival das Estátuas Vivas de Tomar. Bom fim de semana.

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