segunda-feira, 2 de abril de 2018

Opinião "O Prof" de Vi Keeland

Quando este livro saiu, posso quase afirmar que bati palminhas, qual maluquinha que sou.
Adorei ler O Boss e calculei que O Prof me fosse cativar da mesma maneira.
Não me enganei. Comprado à tarde, mais de metade lido à noite e terminado no dia seguinte. Gosto mesmo de sentar no meu cantinho de leitura e ficar horas seguidas a ler, especialmente pela noite dentro e em boa companhia (das personagens, claro!).


Quando li a sinopse de "O Prof" sabia que podia ter ali a cliché relação proibida entre professor & aluna mas se "O Boss" que ensinou alguma coisa sobre a autora Vi Keeland é que ela não se limita escarrapachar o óbvio numa história pontuada por momentos sensuais e cómicos. Há atracção, tensão, tentação, construção de algo a dois, episódios que nos arrancam risos e sorrisos MAS há sempre uma história, algo que dá mais corpo aos personagens, que os torna mais humanos, que os torna em um de nós, alguém com quem nos podemos identificar.

Quando comecei a ler a primeira cena, lembrei-me de outro livro em que as duas personagens se conhecem devido a um engano, em que um confunde o outro com alguém (que por norma fez porcaria) e decide atacar antes de confirmar se está a falar com o pessoa certa.
A melhor amiga de Rachel está a sofrer porque tem fraca pontaria para os homens e o último levou-a à certa para mais tarde ela descobrir que ele era casado e pai de filhos. Por isso, na noite em que ele entra no bar onde trabalham, Rachel diz-lhe das boas, sem papas na língua.
Mas quando percebe que a amiga, cujo o nível de álcool já passou o recomendado, lhe indicou o tipo errado, não lhe resta muito mais do que fingir que aquela discussão nunca existiu e pedir aos santinhos que aquele homem arraçado de deus grego nunca mais lhe apareça à frente.
Mas um azar nunca vem só e quando no dia seguinte chega atrasada à aula do novo professor do qual vai ser assistente e fica frente a frente com Caine West, conhecido por ser inflexível e um ditador da pontualidade, o erro colossal da noite anterior ganha novas proporções.
Será que vai ser despedida ainda antes de começar a trabalhar?
Porque raio Prof. West não podia ser velho como o anterior?
Como é que se vai conseguir safar desta?!

Entre trocas de galhardetes e acertos de contas, Rachel e o Caine chegam a terreno neutro e decidem colocar o episódio para trás das costas, em prol do bom funcionamento do ano lectivo que começa com alguns solavancos, especialmente para o lado de Rachel mas consequentemente para Caine porque rapidamente se percebe que além de ser simpático e prestável, já não consegue esconder a atracção pela bombástica assistente.
Se há tentações a que não se consegue resistir, há histórias que cavam fundo em cada um de nós.
Há coisas no passado de ambos que não os deixam expor o que lhes vai na alma, nem baixar totalmente a guarda, nem como "amigos", se é que alguma vez se viram nesses termos.

Numa narrativa contada maioritariamente no ponto de vista de Rachel mas com visitas pontuais ao de Caine, especialmente ao passado, este livro é um romance repleto de bons momentos, capaz de vos arrancar sonoras gargalhadas e ainda apresentar uma boa dose de história, de drama e segredos que podem moldar e mudar uma vida para sempre.


É por histórias assim que continuo a bater palminhas de alegria quando livros como os de Vi Keeland são publicados por cá. Há toda uma dose certa de amor, sexo, comédia, drama e com jeitinho ainda dá para ficar com a lagriminha no canto do olho, tal é a maneira como ficamos embrenhadas na história que nos contam e que devoramos que nem loucas.

Também gosto bastante de.....epah não posso contar.
Vamos só colocar assim...
O Professor Caine tinha cá um...método de ensino!
JESUS!

Quero um próximo. Digo próximo, não que tenha encontrado ligação com O Boss mas porque QUERO O PRÓXIMO....assim para devorar em meia dúzia de horas.

:)
Only love could ever hit this hard

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