quinta-feira, 4 de junho de 2015

Opinião da ElsaR ao "A Espia do Oriente" de Nuno Nepomuceno

Para tudo! Deixem passar A Espia do Oriente, a mulher que, acompanhada por André Marques-Smith, o Espião Português, vai dominar esta série, a nossa mente durante a leitura e os nossos corações nas últimas páginas.


Se ainda não tiveram oportunidade de ler o primeiro, cuja crítica já se encontra publicada nos três pontos de vista aqui dos leitores do blog, então façam um favor a todos e vão comprar o livros, ou melhor, os dois. Tragam para casa o Espião e a Espia!

Este segundo volume sobe a fasquia em termos de qualidade de enredo, de desenvolvimento do lado humano (e desumano das personagens) e em número de folhas (acho que estas 483 páginas desenvolveram-me os músculos durante a leitura).
Por isso, acho que tenho que começar por dizer...Parabéns Nuno!
Só não devorei este livro mais depressa por falta de tempo e por receio do fim. Na realidade, não queria que acabasse!
Tal como aconteceu com o primeiro livro, a empatia que se cria com as personagens é enorme, o que para mim, é um dos pontos chave desta série.  Em “A Espia do Oriente”, a ligação que temos com André intensifica-se e com a nossa Espia, não resistimos a estabelecer uma ponte com contornos nunca antes imaginados.

Mas esta ligação com as personagens e com a continuação da história não é o único ponto alto deste livro. O olho para o detalhe, a abordagem cinematográfica e exploratória das cenas e locais visitados é SEMPRE uma mais valia para a história de André Marques-Smith, o caso Lebodin e todos as voltas e reviravoltas que surgem ao longo deste volume.
Ai a facilidade com que se combina acção, intriga, drama humano e paixão, SIM, porque ela há e muito em “A Espia do Oriente”.

Eu não vou entrar em detalhes com a história. quem leu o primeiro sabe quem é a Espia, o que nos espera neste segundo livro MAS nem sonha com as surpresas que nos apanham ao longo desta 483 páginas. Raios, já tenho saudades do André!

O Nuno conseguiu superar-se ao criar uma história que nos envolve e nos deixa pendurados naquele final de prender a respiração.

Para quando o terceiro? 
Pode ser para já!?



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