quarta-feira, 4 de maio de 2016

Opinião "Obstinada" de Sylvia Day

Um homem despeitado, uma viúva desprotegida, uma teia de segredos e uma tentativa de sedução descarada fazem de "Obstinada" muito mais que um romance sensual. Carregado de aventura, drama, traição, vingança, orgulho e pecado, "Obstinada" segue o exemplo dos outros livros de época de Sylvia Day e faz-nos embarcar a todo o vapor logo no primeiro capítulo desta história sedutora e misteriosa.


Marcus Ashford, Conde de Westfield, ainda vive o despeito de ter sido trocado por outro homem mas quatro anos mais tarde, dono de uma reputação pecaminosa e uma vasta experiência ao serviço da Coroa, Marcus vê-se novamente no caminho da sua antiga pretendente, a mesma que o deixou no caminho para o altar. 
Elizabeth, Lady Hawthorne, regressa à sociedade após o luto do marido mas o seu motivo não se deve ao simples dever de uma mulher da sua posição. Conhecedora do serviço prestado pelo marido à Coroa Britânica e dos perigos que as suas missões envolviam, tendo levado ao seu falecimento permaturo, Elizabeth é o elo e ligação entre as investigações do marido e o culpado pela sua morte. 
Numa posição de alta importância mas de igual perigo, Elizabeth procura ajuda junto do superior do seu esposo e aceita ajudar a organização em troca de protecção. O que Elizabeth não sabia é que o corpo de segurança que a iria proteger fosse o mesmo que anos antes ela rejeitara mas que ainda hoje lhe alimenta desejos.


Determinado em ser responsável pelo caso em que ela se vê envolvida, Marcus não perde tempo em querer misturar negócios e prazer, nem que seja com o principal motivo de reclamar o que anos antes lhe foi negado mas a proximidade com o seu objecto de desejo (ou de vingança) pode ter outras consequências que ultrapassam a razão e o dever.
Quando duas pessoas teimosas e obstinadas se juntam, quem será que cede mais rápido? 
A que diz que não ou a que sempre forçou o sim? 
Estará Marcus disposto a obter o que lhe foi negado sem pensar nos sentimentos que os ligam ou será a proximidade entre ambos algo que lhe toldara o julgamento e a razão?
E Elizabeth, viúva e destituída de qualquer intuito de casar novamente, terá ela capacidade para baixar as suas barreiras pessoais e aceitar o libertino que Marcus se tornou?

Uma teia de romance, aventura, intriga e sensualidade desmedida, tal como Sylvia Day nos habituou e do qual somos fãs.
Adoro os personagens que a autora nos apresenta, assim como um ou outro detalhe que faz com que tudo se encaixe na perfeição.
Sylvia Day não me desilude :)

Que venham mais Lords e Ladies !

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